sexta-feira, 3 de abril de 2009

O que a vida me ensinou

Ao longo desta vida tenho preferido e procurado a companhia dos mais velhos. Desde criança que assim é. Talvez pelo reconhecimento da maturidade como pedra basilar de uma vida sã ou simplesmente por um pulsão inconsciente e incontornável e sem necessidade de explicação. Existem coisas nesta vida que só experimentadas se compreende o seu significado (perdoem-me os teóricos e os racionalistas!)

E assim dislumbrei-me com um livro maravilhoso - "o que a vida me ensinou". Na resposta a esta pergunta trinta septagenários procuram perpetuar a maior lição que deste mundo levam.

Lembrei-me deste livro hoje ao ouvir um sonante nome da nossa sociedade - Manoel de Oliveira.

Confesso que o Carlos Vaz Marques não é meu fã (e eu não o idolatro igualmente) contudo o que de melhor este senhor tem é a capacidade de manter vivo um espaço de entrevistas extraordinário da nossa rádio - o Pessoal e Transmissível (TSF).

E suportando o Vaz Marques (na letra do Bruno Aleixo) ouvi esta tarde, em podcast, o Manoel de Oliveira. Simplesmente divino! Como diz a Inês Menesses... aos 20 anos falta-nos sempre qualquer coisa (de maturidade). Eu acrescento que... aos 100 anos temos sempre quase tudo.

O ansião e o seu papel imprescindível na sociedade humana.

(vale a pena escutar... Carlos Vaz Marques entrevista Manoel de Oliveira)

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