quarta-feira, 30 de julho de 2008



A inevitabilidade da viagem... a leveza do nomadismo... a nostalgia do vagueio....

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar. Fernando Pessoa

Amar é pensar, pensar sem sentir, distraidamente sem procurar encontrar, sonhar sem dormir...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Do meu quarto andar sobre o infinito, no plausível íntimo da tarde que acontece, à janela para o começo das estrelas, meus sonhos vão por acordo de ritmo com a distância exposta para as viagens aos países incógnitos, ou supostos, ou somente impossíveis. Fernando Pessoa

Nessa noite viajei para longe, nessa noite estive tão perto, nessa noite as palavras mostraram que são mais do que simples representação do que sentimos, que são na verdade magia que os nossos sonhos torna reais.

Uma noite que nunca acabou... Refreshing indulgent!